Orgulhosa de mim mesma

Acho que pela primeira vez na vida, posso dizer que uma apresentação oral me correu quase quase na perfeição. 

1. Obviamente a de inglês.
2. Obviamente como tema aquilo de que mais gosto.
3. Obviamente que me refiro a Marilyn Manson e temas controversos.

Admito...

Adoro não ser do sexo masculino -  adoro não ter que me preocupar quando estou em sítios públicos, aquando daqueles pensamentos mais...provocantes. [ Eu não escrevi isto ]

Eurovisão 2012 - Eu não fiquei indiferente

Hoje, e como todos os anos, a RTP1 transmitirá a grande final do Festival Da Eurovisão 2012. 

Confesso que sempre fui uma grande fã deste evento, ainda que os vencedores e os votos de cada país não sejam, na sua maioria, do meu agrado. No entanto, depois de todas as atuações apresentadas, eu já tenho as minhas favoritas. São estas por que vou torcer esta noite por um bom lugar final.

Macedónia

A voz desta mulher é algo de extraordinário. E a transição da primeira parte bastante leve para um rock tornou esta canção perfeita. Cativou-me desde o primeiro momento. Por mim, ganha o primeiro lugar.

Islândia

Para começar, a voz do Jónsi faz-me imenso lembrar a do vocalista dos 3 Doors Down. Depois, basta olhar para a beleza desta cantora magnífica e para a sua doce e poderosa voz. E como não podia deixar de ser, a música profunda e o som dos violinos que a compõe.

Acrescento a estas minhas duas favoritas, a canção Sound of our hearts, da Hungria. A música tem algo de bastante cativante, e não me perguntem porquê.

E vamos rezar para que as mainstream que sempre chegam ao fim não sejam injustamente votadas por aqueles que nada percebem de música ou do que o Festival envolve. Refiro-me à Ucrânia, Irlanda e Grécia. Vá lá, pessoas, não é a dizer uns quanto baby's, make me crazy e I wanna dance que chegam lá.
Saudades dos tempos em que os Lordi ganharam com a sua atuação extravagante. Ficará sempre marcado na minha memória. Assim como o ano de 2010, em que a Turquia, com os maNga, perdeu para aquela Lena do sotaque horrível, da dança da baleia retardada e da canção mais parola do século. E ainda o vencedor do ano passado, que nunca vou entender o porquê da vitória... Ai esta Europa...

Confissão SHH! Apesar de não estarem dentro do género de música que aprecio, a Moldávia e Roménia têm músicas bastante alegres e representativas do espírito do seu país. Já merece reconhecimento, não?

O prémio para a atuação mais amorosa de sempre vai para...... RÚSSIA!

Está na cara que a Rússia não concorreu para ganhar, mas para o divertimento e para um bom momento. Digam-me de vossa justiça se estas senhoras não são a maior fofura!! C'mon and dance!

E agora vocês perguntam: Então e que tal Portugal? E eu respondo: Enquanto os peixes do Oceano não tiverem acesso a telemóveis, nada feito. 

Rock In Rio Lisboa

Alturas do ano em que me apercebo - ainda mais - o quão desgraçadinha a minha vida é. 

Hei-de chegar aos 30 anos e arrepender-me por não ter tido experiências fantásticas, emocionantes, cheias de adrenalina. E depois é tarde. E a culpa é do meu jeito anti-social. Culpem-no. 

Marca

Não tenho medo de morrer. Tenho medo de partir sem deixar uma marca no Mundo. Não mudar algo, não deixar uma pegada definitiva e associada ao meu nome. Partir e de um dia para o outro, passar despercebida. Que pesadelo. Não quero, e a minha existência não irá ser em vão. 

Paixões platónicas por personagens fictícios

Wentworth Miller
Michael Scofield em Prison Break

Posso afirmar que não sou fã da realidade. Sempre me apeguei ao imaginário, aos sonhos e ao que não acontece na vida comum. Talvez porque a realidade é limitada, e o imaginário abre horizontes e desafia-nos a cada passo.

Deparo-me diariamente com comentários acerca de atores/atrizes e outros artistas que tais: os típicos suspiros e os típicos ai's de "ele/a é ótimo/a" ou os mais superficiais abrangendo a sensualidade e beleza da pessoa em questão. Como todos, tenho normalmente opiniões formadas em cada um e não tenho receio em expô-las. Mas quando chega o momento crucial do "Então, quem é o teu ator favorito?", a dificuldade acentua-se. Não tenho palavras para descrever que não consigo apreciar uma pessoa em concreto, o seu trabalho ou o quão bem representa ou não. Ou pelo menos não tenho tanta motivação para reconhecer esse feito como tenho para reconhecer a minha realidade: apego-me mais aos papéis fictícios que desenvolvem do que à pessoa que são na vida real. Embaraçoso que baste, eu sei... mas na verdade, o meu fascínio é enorme pelos personagens que encontramos presentes quer em séries, quer em filmes. É uma sensação de impossibilidade ao querer, literalmente, fazer com que atravessem o ecrã e possam comigo ter uma conversa, uma explicação de como deveriam ter feito algo diferente ou algo que deveriam mudar. Oh, claro... a atração física também toma lugar, mas sem dúvida que a emocional é muito mais forte. 

Talvez tudo isto seja um mero reflexo da frustração que sinto no mundo em que vivo, onde não existem histórias empolgantes e protagonistas interessantes para lhe darem vida. 

Não sou fã da realidade,  e o apego e afeição que sinto por estas personalidades hipotéticas ajudam-me a ultrapassar tal facto.

Hoje foi o dia...

... em que criei um blog novo. E ao mesmo tempo decidi expôr a minha escrita, o que já envolve os meus devaneios, opiniões, crónicas e revoltas com o Mundo exterior, a minha vida num site que aposto que me irá fazer bem, mas também trará muitas dores de cabeça aos mais sensíveis e às típicas mentes fechadas. Mas longe com eles! Eu quero é algo novo, algo que me faça crescer e que me abra novos horizontes... olá blogosfera!